Alterações teciduais que não são câncer

Nem toda mudança nos tecidos do corpo é câncer. Porém, algumas alterações teciduais podem evoluir para câncer se não tratadas. Exemplos de alterações que não são câncer, mas em alguns casos precisam ser monitorados:

  • Hiperplasia: ocorre quando as células de um tecido se dividem mais rápido do que o normal e as células extras se acumulam ou proliferam. No entanto, as células e a forma como o tecido está organizado parecem normais ao microscópio. A hiperplasia pode ser causada por vários fatores ou condições, incluindo irritação crônica.
  • Displasia: é uma condição mais séria do que a hiperplasia. Na displasia, também há um acúmulo de células extras. Mas as células parecem anormais e há mudanças na organização do tecido. Em geral, quanto mais anormais as células e os tecidos parecem, maior a chance de formação de câncer.

Alguns tipos de displasia precisam ser monitorados ou tratados. Exemplo é o pólipo com displasia que se forma no cólon.

  • Carcinoma in situ: condição mais séria. Embora seja chamado de câncer, o carcinoma in situ não é câncer porque as células anormais não se espalham além do tecido original. É considerado um pré-câncer, e muitos evoluem para câncer invasivo, devendo assim ser tratados.