A imunoterapia é um tipo de tratamento contra o câncer que visa combater o avanço da doença pela ativação do próprio sistema imunológico do paciente. A ideia é que, com o uso de medicamentos, o organismo do paciente passe a ser capaz de combater o câncer sozinho. Também chamada de terapia biológica, ela se tornou parte importante no tratamento contra alguns tipos de câncer.

No tratamento oncológico, enquanto a quimioterapia está relacionada ao ataque das células cancerosas, a imunoterapia potencializa ou bloqueia processos do próprio sistema imunológico da pessoa para fazer com que ele passe a atacar o câncer. A grande vantagem da imunoterapia é que por ela ser uma terapia biológica, ela tende, de uma maneira geral, a poupar as células normais causando menos efeitos colaterais.

A Radioterapia com Intensidade Modulada do Feixe (IMRT) é uma evolução técnica da radioterapia convencional tridimensional (3D). Esta técnica utiliza as informações tridimensionais do paciente para o tratamento através da tomografia computadorizada. Porém, diferentemente da técnica convencional, esta técnica IMRT para ser realizada exige investimentos em softwares específicos, nos quais o médico define no sistema a dose que deve ser entregue para o alvo (tumor) e limites de dose para órgãos sensíveis à radiação. O acelerador linear possui múltiplas lâminas, assim consegue entregar a dose modulando o feixe com múltiplos campos, esculpindo a dose no alvo e protegendo ao máximo as estruturas ao redor.

Logo, a técnica IMRT diminui o risco de toxicidade do tratamento de Radioterapia, além de garantir a cobertura do alvo com dose eficaz e curativa. Hoje esta técnica está prevista como obrigatória no rol da ANS para tumores da cabeça e do pescoço. Em decorrência dos vários estudos que comprovam a eficácia da técnica IMRT na redução de toxicidade clínica, e devido ao enorme impacto desses efeitos colaterais na qualidade de vida dos pacientes com tumores nesta região, a ANS admitiu o benefício do IMRT no tratamento, incluindo-o no rol.

Existem, ainda, evidências de benefício de IMRT para tumores de outras localizações do corpo e para outros tipos de neoplasia. Cabe ressaltar que quando se torna necessário reduzir a dose em órgãos de risco (proteger) para minimizar efeitos colaterais ou aumentar a dose para níveis terapêuticos em tumores em localizações críticas, esta sempre será a melhor técnica a ser empregada.

Através do uso de medicamentos chamados quimioterápicos ou citotóxicos, os projetamos para atacar e destruir as células no processo da mitose (divisão celular). Como as células tendem a se dividir e crescer de forma descontrolada, são particularmente suscetíveis aos efeitos desses medicamentos. Esses agentes quimioterápicos podem atuar de várias maneiras para destruir essas células cancerígenas. Algumas interferem no processo da mitose, enquanto outras danificam o DNA dessas células cancerosas, impedindo suas capacidades de se multiplicar.

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